Alabama se prepara para execução por asfixia com gás nitrogênio
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A execução, marcada para a noite desta quinta-feira (25), tem gerado controvérsias devido à novidade do método. Smith será amarrado em uma maca e equipado com uma máscara ligada a um cilindro de gás nitrogênio, privando-o de oxigênio e levando à asfixia.
Autoridades do Alabama defendem a asfixia com gás nitrogênio como um método mais indolor, afirmando que a vítima perde a consciência em minutos e morre em seguida. No entanto, críticos, incluindo especialistas em direitos humanos da ONU, consideram o método uma forma de experimentação com riscos de lesões sem matá-lo ou até mesmo tortura.
Os advogados de Smith fizeram duas tentativas de última hora para adiar a execução. Um pedido à Suprema Corte dos EUA, argumentando contra a submissão de um condenado à morte a duas tentativas de execução, foi negado. Outro recurso, alegando riscos à saúde cerebral de Smith devido ao método de execução, também foi rejeitado pelo tribunal de apelações.
A falta de transparência do estado do Alabama sobre possíveis problemas durante a execução preocupa especialistas em pena de morte. O pastor Jeff Hood, conselheiro espiritual de Smith, estará presente durante a execução, tendo reconhecido os riscos associados ao método de execução.
A concentração de nitrogênio no ar durante a execução também levanta preocupações, uma vez que um aumento na concentração do gás pode diminuir a de oxigênio, levando à inconsciência dos presentes.

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