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Terror em Gaza: Hospital Bombardeado Deixa Mais de 500 Vítimas e Gera Cancelamento de Cúpula Internacional

Foto: Reprodução.

 
Nas últimas notícias, relatamos uma situação devastadora em Gaza, onde um hospital foi alvo de um ataque aéreo, resultando em centenas de mortes. Este evento é mais um capítulo trágico no conflito entre Israel e o Hamas, que já causou inúmeras vítimas.

Conselho de Segurança da ONU Convoca Reunião de Emergência

Em resposta a essa tragédia, o Conselho de Segurança das Nações Unidas convocou uma reunião de emergência, atendendo a solicitações da Rússia e dos Emirados Árabes Unidos. O objetivo é discutir a situação e uma resolução proposta pelo Brasil na busca por uma posição comum em relação ao conflito.

Resolução do Brasil e Impasse no Conselho de Segurança

A resolução russa pedia um "cessar-fogo humanitário" e acesso humanitário "sem obstáculos" à Faixa de Gaza. No entanto, a resolução foi rejeitada devido à ausência de menção ao Hamas, o que foi considerado inaceitável pelos Estados Unidos, Reino Unido e França. Em contrapartida, a resolução proposta pelo Brasil condena as "atrocidades terroristas do Hamas."

Acusações e Negativas

Tanto a Jihad Islâmica quanto o Hamas negaram veementemente a responsabilidade pelo ataque ao hospital, chamando as acusações de Israel de "mentiras." O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, condenou o ataque, enfatizando que hospitais e pessoal médico são protegidos pelo direito internacional humanitário.

Encontro Cancelado e Dia de Fúria

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a Tel Aviv com o intuito de se reunir com o primeiro-ministro Netanyahu. No entanto, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Abu Mazen, e o presidente egípcio, Al Sisi, cancelaram a cúpula planejada em Amã, alegando que é inútil se a guerra não for interrompida.

O grupo Hezbollah proclamou um "dia de fúria sem precedentes" contra Israel, coincidindo com a visita de Biden à região.

Alegações e Respostas

O Exército de Israel alegou que o ataque ao hospital foi causado por um míssil da Jihad Islâmica Palestina, com base em informações de inteligência. O porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reiterou que Israel não tem como alvo hospitais, mas sim as instalações do Hamas e alvos terroristas.

Alertas e Cancelamentos

O Conselho de Segurança Nacional de Israel instruiu seus cidadãos a deixarem imediatamente a Turquia, devido a preocupações de que possam ser alvos devido à escalada militar na região. Além disso, o alerta foi elevado no Marrocos para o nível 2, pedindo que os cidadãos israelenses mantenham a vigilância.

Cancelamento de Reunião e Propostas do Hamas

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Abu Mazen, cancelou seu encontro com Biden em Amã em protesto contra o ataque ao hospital. Ele declarou que a cúpula é inútil se a guerra não for interrompida. Um alto membro do Hamas afirmou que o grupo está disposto a liberar imediatamente todos os civis mantidos como reféns na Faixa de Gaza se Israel interromper os bombardeios. Em troca do retorno dos soldados israelenses mantidos como reféns, o Hamas pediu a libertação de todos os palestinos detidos em prisões israelenses.

Ajuda Humanitária e Solidariedade Internacional

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, viajará para o Egito para discutir a entrega de ajuda humanitária a Gaza. Biden também planeja visitar Israel para mostrar solidariedade e negociar um mecanismo de entrega de ajuda a Gaza.

Aumento Alarmante de Vítimas

Até o momento, há relatos de pelo menos 500 mortes no ataque ao hospital de Gaza. O governo do Hamas descreveu o ataque como um "crime de guerra," pois o hospital abrigava centenas de pacientes, feridos e pessoas que foram forçadas a deixar suas casas devido a outros ataques israelenses.

Riscos para Jornalistas

O número de mortes e feridos em Gaza devido aos ataques israelenses aumentou consideravelmente desde o início do conflito, com crianças e mulheres representando uma parcela significativa das vítimas. Além disso, preocupações com a segurança da imprensa crescem, já que pelo menos 15 jornalistas foram mortos nos primeiros dez dias do conflito entre Israel e o Hamas, de acordo com o Comitê de Proteção aos Jornalistas. Este é um apelo urgente à proteção dos jornalistas na região.


Fonte: Rai News